Fonte: http://josephsmith.net
O naturalista
inglês e religioso John Needham fez inúmeros experimentos em 1745, sendo que os
resultados obtidos supostamente comprovariam os conceitos da abiogênese (a qual
defini-se que o ser vivo pode se
originar da matéria morta).
John afirmou
ter aquecido e depois fechado hermeticamente vários recipientes contendo caldos
nutritivos, como sucos de frutas e extrato de galinha. A partir de então selavam-se
os
mesmos sem entrada para ar e os aquecia novamente, essa elevação da temperatura
ficava claro para morte dos organismos existentes no caldo, e o motivo de seu
fechamento, segundo este bloqueava o contato com agentes externos, como micróbios.
Mesmo
assim desenvolveu-se neles um grande número de microorganismos. Isso
demonstrava segundo Needham, á existência da geração espontânea. Inúmeros cientistas da época
questionaram essa conclusão, entre eles Lazzaro Spallanzani.
Foto: Lazzaro Spallanzani.
Fonte: http://www.sciencephoto.com
Cerca de 25
anos depois, o italiano Lazzaro Spallanzani, repetiu as experiências realizadas
por Needham. A diferença no seu experimento foi a de ferver o líquido durante 1
hora, não se limitando á aquecê-los; em seguida os líquidos foram fechados
hermeticamente. Esses assim tratados mantiveram-se sem vida indefinidamente.
Sendo assim, Spallanzani demonstrava que os resultados de Needham não evidenciavam
a geração espontânea, pelo fato de aquecer por pouco tempo, sendo assim para
este Needham, não havia , destruído todos os micróbios, dando oportunidade
destes proliferarem novamente.
Nenhum
organismo estava presente Needham respondeu ao experimento, dizendo que
Spallanzani, ao ferver por muito tempo as substâncias nutritivas em recipientes
hermeticamente fechados e submetidos à fervura eram abertos, entrando em
contato com o ar, provando que a “força vital” não havia sido destruída. Apesar
disso Spallanzani não conseguiu provar que o aquecimento do material orgânico em
recipientes fechados não alterava a qualidade do ar. Nessa polêmica, Needham
saiu favorecido, reforçando ainda mais a Teoria da Geração Espontânea.
Referências
Bibliográficas:
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