terça-feira, 4 de setembro de 2012

Lista das imagens do trabalho de campo da Serra do Cipó-

A) Canela-de-Ema (Vellozia) afetada pela queimada


                                      


Nome Popular: Canela-de-Ema

Família: Velloziaceae

Nome Científico: Vellozia squamata

Informações Importantes: Trata-se de uma planta hemafrodita do cerrado brasileiro, ela possui crescimento lento, cerca de 4 centímetros ao ano. É uma espécie em extinção em vários locais do Brasil. Na foto acima observa-se consequências de origem antrópicas de queinadas na região, onde a Vellozia permanece resiliente a essa ação.

B) Caliandra (Flor símbolo do cerrado)




Nome Científico: Calliandra tweedii
Nomes Populares: Caliandra, Arbusto-chama, Diadema, Esponjinha, Esponjinha-sangue, Esponjinha-vermelha, Mandararé, Topete-de-pavão.
Família:
Informações Importantes: A caliandra é uma planta arbustiva, lenhosa e muito florífera. Apresenta caule ramificado e folhas compostas, bipinadas e opostas, com folíolo pequenos, de cor verde escura. As inflorescências são do tipo umbela, com flores pentâmeras e vermelhas, caracterizadas pelos longos e sedosos estames, que dão ao conjunto da inflorescência um aspecto de pompom.

C) Jatobá 

                               

Nome Científico: Hymenaea courbaril 
Nomes populares: Jatobá-da-mata, jataí, jutaí e pão-de-ló-de-mico.
Família: Caesalpinioideae
Informações importantes:   O jatobá é um fruto muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumi-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos. Os índios costumavam, em tempos remotos, comer um ou dois pedaços de jatobá e, logo após, fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e, hoje, a árvore (jatobeira ou jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil. 

Segue abaixo uma foto do Jatobá com  frutos mais destacados, da região da Amazônia:


Fonte: http://frutasnativasdaamazonia.blogspot.com.br


D) Lobeira


Nome Popular: Lobeira, fruto-do-lobo
Nome Científico:  Solanum lycocarpum
Família: Solanaceae
Informações Importantes: O nome lobeira deriva do provável hábito do lobo-guará de ingerir o fruto devido ao seu efeito como vermífugo natural contra uma parasitose provocada pelo nematóide Dioctophyna renale que infesta o animal. Indicações populares apontam o uso das raízes da lobeira pelo homem para o tratamento da hepatite, o xarope dos frutos contra a asma e o chá das folhas contra a tosse.


E) Galhas (Relação planta/inseto)


Informações importantes: Galhas, bugalhos, cecídios ou cecídia.
são estruturas que se originam em determinado órgão de uma planta através de hipertrofia e hiperplasia (Anatomia vegetal) de tecidos, inibição do desenvolvimento ou modificação citológica e/ou histoquímica em resposta ao ataque de organismos indutores que podem ser vírus, bactérias, fungos, nematódios,ácaros ou insetos - parasitas, geralmente específicos à espécie (ou ao gênero ou família) da planta. São estruturas às vezes comparadas a tumores.Galhadores são altamente específicos ao órgão e hospedeiro, ou seja, eles induzem galhas em apenas uma espécie ou um grupo muito pequeno de espécies de hospedeiros.


F) Araticum







Nome Popular:  Araticum ou ariticum 
Nome Científico:  Annona crassiflora
Família:  Annonaceae
Informações Importantes: Possui folhas ovadas, coriáceas, flores verde-amarelas que ocorrem entre novembro e janeiro, com polinização entomófila, mais especificamente pelo besouro ciclocéfalo (Cyclocephala atricapilla). Os frutos são infrutescências bacáceas múltiplas, grandes (até 4,5 kg), comestíveis, de casca verde-amarronzada, quando maduros, com sementes também tidas como antidiarréicas. Seus frutos alcançam mais de 15 cm de diâmetro e 2 kg de peso, contendo muitas sementes com cerca de 1,5 cm de comprimento. Quando aberto, o fruto oferece uma polpa cremosa de odor e sabor bem fortes e característicos que difere grandemente da fruta-do-conde, é considerada uma iguaria da região do cerrado, vendido em feiras livres ou consumido ao natural ou na forma de batidas, bolos, biscoitos e bolachas, picolés, sorvetes, geléias e diversos doces.A frutificação inicia-se em novembro e a maturação entre fevereiro e abril, donde estar, em Minas Gerais, popularmente associado ao período da Quaresma.Quando está maduro, o fruto cai no solo, sob a projeção da copa, exalando um forte e característico cheiro. Estes são os de melhor qualidade para o consumo, pois os colhidos diretamente da árvore ou não amadurecerão ou apresentarão sabor inferior.

Segue abaixo uma foto que mostra o Araticum com seu fruto bem desenvolvido: 



Fonte: minhasfrutas.blogspot.com.br

G) Barbatimão


Nome Popular: barbatimão-verdadeiro
Nome Científico: Stryphnodendron adstringens
 Família: Fabaceae.
Informações Importantes: Planta medicinal nativa do cerrado brasileiro encontrada em vários estados brasileiros como: Minas Gerais, Goiás, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e MS, em outros estados em menor quantidade. Conhecida na língua indígena como "ba- timó" que significa planta que aperta, isso por que sua casca tem atividade adstringente provocada por metabólitos secundários nomeados taninos. A planta é conhecida por suas atividades terapêuticas como cicatrizante, bactericida e fungicida. É largamente usada em propriedades rurais para fins de tratamentos causados pelos patógenos citados acima, por pessoas e nos animais, porem deve se ter cuidados com esta planta pois também é toxica se utilizada oralmente com frequência. No passado, mulheres que não queriam engravidar lavavam os órgãos genitais com decocto da casca e das folhas, desta forma provocavam aborto nas primeiras semanas. Estes sintomas podem aparecer também em bovinos que eventualmente se alimentaram de legumes que coincidentemente estão maduros na época da seca, época que existe maior escassez de alimento nos pastos para ruminantes.

H) Girinos


Informações importantes: Girino é o nome que se dá à larva de anuros (como as rãs e sapos), caudados (salamandras) e ápodes.
Têm forma de peixe, com uma longa e musculosa cauda, sem membros e com brânquias externas, nas primeiras fases.Os girinos normalmente se desenvolvem na água e sofrem metamorfoses antes de chegar ao estado adulto. Na fase inicial da sua vida o girino respira por brânquias externas que mais tarde são absorvidas pelo animal para gerar brânquias internas. Nas espécies terrestres, estas são substituídas mais tarde por pulmões quando se aproxima a fase adulta. Outras transformações incluem a reabsorção da cauda e o aparecimento de membros, primeiro os posteriores, depois os anteriores. Os girinos vivem em lagos, pequenas poças de água parada, ou mesmo na água acumulada em certas plantas, como as bromélias e raramente em rios; neste caso, podem mostrar adaptações do corpo, como ventosas para evitar serem arrastados pela corrente. Em algumas espécies, os girinos se alimentam de plâncton e larvas de insetos, em outras são carnívoros, podendo mesmo consumir outros girinos; estas formas possuem uma espécie de bico córneo na boca, com pequenos dentes.

I) Cavalinha (Equisetum)


Nome Popular: comomilho de cobra, erva-carnuda, rabo-de-rato, cauda-de-raposa, rabo-de-cobra, cana-de-jacaré, erva-canudo, lixa-vegetal,cola-de-cavalo, entre outras.
Nome Científico: Equisetum ssp. 
Família:  Equisetácea
Informações importantes: A cavalinha é uma planta perene. Não possui flores e, consequentemente, nem sementes; algumas espécies possuem folhas verticiladas, mas reduzidas a tamanho insignificante.
O caule é de cor verde, oco, fotossintético, com textura áspera ao tacto por causa da presença de silício e pode ser encontrado de duas maneiras:
o caule fértil, geralmente curto, surge no início da primavera. Apresenta na extremidade a espiga produtora de esporos, que serve para a sua reprodução, que, porém, também pode ocorrer através de rizomas.
o caule estéril, geralmente longo, surge depois que o caule fértil murcha.

J) Água com algas verdes indicando algum grau de poluição com matéria orgânica


Percebe-se um indicativo de um processo inicial de eutrofização ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema, infere-se que a origem desse fenômeno vem de gado e outras animas da região, que interagem nesse local.

L) Coccoloba cereifera

 

A espécie Coccoloba cereifera é notável por ter a sua distribuição natural restrita a uma área de apenas 26 km2 numa colina do Parque Nacional da Serra do Cipó, no estado de Minas Geraisé um género da família Polygonaceae, com cerca de 120–150 espécies de fanerógamas, na sua maior parte árvores de médio porte. Esta da foto é então endêmica da região, que é amostragem de estudos de pesquisadores, e enriquece a biodiversidade vegetal na região.

M) Rhynchospora speciosa (Família Cyperaceae)


Do Gênero Rhynchospora e da famila Cyperaceae,também conhecida, como estrela do cerrado  por sua forma um pouco que geometricamente semelhante a uma estrela, ela tem uma participação especial na paisagem da região do Cipó, além de tudo tem grande importância para ornamentação, principalmente em apresentações do cerrado mineiro em eventos internacionais e nacionais.



N) Sempre-vivas (Família Eriocaulaceae)


A Sempre-viva é uma planta herbácea anual, que cresce de 0,7 a 1,2 m de altura, e folhas bastante delicadas. Suas flores são pequenas, mas bastante chamativas. Formadas na primavera, suas folhas são extremamente duráveis,  denominação aplicada a diversas plantas que têm a propriedade de conservar a cor e a forma quando secam e de manter-se sem alterações durante meses e até anos.


O) Planta insetívora (Drosera)


Drosera  é um género botânico pertencente à família Droseraceae. Comprendendo em várias espécies, sendo grande parte carnívoras, definem-se pela disposição das plantas em roseta, possuindo folhas cobertas por pêlos que produzem substância pegajosa, a superfície do limbo foliar desta é coberta de pêlos pegajosos. Se um inseto pousa na folha ou a toca levemente, fica preso nos pêlos, que se curvam para dentro e o comprimem na superfície da folha, onde é digerido.

s) Líquens crescendo em rochas nuas

                                     

Os liquens se desenvolvem sobre solos, telhados, cortiça e galhos de árvores, na foto acima observa-se seu desenvolvimento em rochas nuas, a qual é o indicador da qualidade do ar nesse ambiente, sendo que em condições de poluição é consideravelmente raro de ocorrer, mas pelo fato da região ser um local preservado, é comum observar esse fenômeno.  Os líquens têm papel ecológico relevante, pois contribuem para a erosão das pedras, formado pela um grupo de organismos compostos constituídos por um fungo e uma alga, o fungo proporciona uma estrutura que protege a alga da desidratação e das condições desfavoráveis; a alga sintetiza e excreta um carboidrato que o fungo utiliza como alimento.


Trabalho desenvolvido por Filipe Giovani D. Araújo e Roberta, a disciplina de ecologia, da Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas, que faz referência as fotos tiradas na excursão realizada no dia 01/09/2012, na Serra do Cipó.  




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A Tundra e a Taiga


A Tundra
   Fonte:http://environment.nationalgeographic.com/environment/photos/tundra-landscapes
 
            Etimologicamente a “Tundra” origina-se do vocábulo finlandês Tunturia, que define-se como uma planície sem a presença de árvores. Destaca-se nesse bioma a existência de pequenos arbustos, ervas, e liquens, que necessitam de pouco sol, num contexto anual para se manterem. Entretanto no período do verão essa se desenvolve, apresentando florecimento, que serve de alimento para uma fauna diversificada, que concentra herbívoros dos mais variados tamanhos, a qual salienta-se as renas, bois almiscarados e as famosas lebres do ártico. Possui terreno aberto e plano que ocupa a maior parte da terra que se estende ao norte da faixa de florestas de coníferaas.

          A tundra dividi-se em dois grandes grupos principais: a tundra ártica e tundra alpina, apesar de serem razoalvemente semelhantes, possuem algumas diferanças que seguem descritas logo abaixo:

·  A tundra ártica:

Apresenta-se significamente vegetação rasa coberta de neve, a qual mantém-se aparente por boa parte do ano, tendo seu posicionamento entre os 60º e os 75º de latitude norte.  Atráves de um mensuramento das precipitações nessa região, observa-se que estas quantidades são bem baixas e  possuem variabilidade entre 15 á 25 cm, com inclusão da neve derretida, e além disso a tundra possue aparência úmida devido a fraca drenagem do solo e o processo de evaporação ser consideravelmente lento.            

Característica dos gelos polares do ártico, amplia-se sistematicamente ao Alasca, Canadá, Groelândia, Sibéria e Escandinávia. Devido ao dia ser um pouco mais prolongado observa-se, uma vegetação de liquens, musgos, ervas e arbustos baixos, que pode-se verificar assim, a não existência de árvores.

  Nota-se a presença em sua fauna de herbívoros como: bois almiscarados, lebres árticas, renas e lemingues na Europa e raposas árticas e lobos. Vale ressaltar a existência de aves, que se destaca a coruja-das-neves.

  Interessante que grande parte das aves e mamíferos só permanece nessas regiões no verão, migrando para outras locais no inverno, mas existem espécies endêmicas, como os ursos polares que se adaptaram as condições inóspitas ali existentes.


 · A tundra Alpina

       Situada no topo das montanhas a tundra alpina está presente em vários países, como comum a tundra ártica, esta é fria e não possui árvores, no entanto suas camadas de solo mantêm melhor drenagem, não apresentando o permafrost. A vegetação características de musgos e arbustos abrange diversos animais como alces, cabras, que são pequenos roedores, além de alguns insetos como borboletas e gafanhotos.

A Taiga
 
        Analogicamente a tundra, a taiga encontra-se ao sul da mesma, podendo ser designada como “Florestas de coníferas ou floresta boreal”, destacando sua localização restrita ao hemisfério Norte, apresenta-se com um clima frio e seco, compreendendo-se em uma posição de 50 e 60 graus de latitude norte, onde se destaca Ásia, Europa e América do Norte. A precipitação dessas florestas é de certa forma bem pequena num contexto anual chegando aproximadamente de 40-100 cm. Com temperaturas extremamente baixas podendo alcançar entre á máxima de 21ºC e mínima de – 55ºC observando que a variabilidade de temperatura é bem significativa nas suas duas estações bem definidas, sendo esses Verão e Inverno, o qual a precipitação nesse último ocorre através de neve, apresentando períodos longos, ao contrário do verão onde é mais curto e úmido.

      Com um solo extremamente pobre em nutrientes, necessários para o desenvolvimento de outras plantas, verifica-se pouca diversidade da flora na região dessas florestas, não deixando de citar, suas temperaturas baixas que também contribuem para as características ali existentes, tendo sua constituição expressiva de coníferas e pinheiros. A morfologia das árvores da Taiga, que apresenta em forma cônica, compensa consideravelmente o não depósito de neve, o que resulta em preservação de suas folhas.

     A fauna é bem diversificada, onde pode-se destacar: ursos, lobos, raposas, linces, morcegos, coelhos, lebres (...), e diversas aves como falcões, como na Tundra boa partes desse animais, migram para regiões com climas mais quentes no inverno, e outros, por serem mais resistentes essas condições extremamente frias mantêm-se nessa estação.

Referências Bibliográficas:


·           Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

 

 

 

domingo, 3 de junho de 2012

Hormônios vegetais (Fitormônios)

Fórmula do Ácido Abscísico



Fonte:http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/acido-abscisico
              
             Hormônios vegetais ou fitormônios, compostos orgânicos não nutrientes produzidos por plantas, geralmente em um local diferente daquele onde são usados. As plantas são altamente organizadas tanto em termos de forma, quanto de função, tais hormônios, em baixas concentrações, regulam o crescimento e as reações fisiológicas das plantas.
               Dentre os quais podem citar: ácido abscísico, citoquininas, giberelinas, etileno e auxinas, que seguem abaixo com suas respectivas funções.

Ø   Auxinas: São os compostos que provocam o alongamento nas células dos brotos de plantas.

1.  Quando aplicada externamente às extremidades de caules incisos, a auxina estimula sua formação, entretanto em dosagens excessivas, porém, inibe a formação de raízes.

2.  A auxina também provoca reações fototrópicas, ou seja, reage à luz. Visto que a luz aparentemente tende a destruir uma auxina no meristema, a parte do broto que fica distante da luz sofrerá um maior alongamento celular, e fará com que a extremidade do broto se curve na direção da luz.

3.  A auxina também controla a dominância apical, o fenômeno através do qual o crescimento dos botões laterais ao longo do caule de uma planta é controlado pela presença de um botão terminal, ou apical.

Ø  Giberelinas

1.    As giberelinas são capazes de provocar o desenvolvimento partenocárpico de frutas. São aplicadas com regularidade e comercialmente na produção de cachos de uvas maiores e mais bem proporcionados.

2.    A giberelinas também promovem o alongamento da raiz primária ao mesmo tempo em que os níveis mais altos de auxinas fazem com que o tegumento da semente enfraqueça e a planta embrionária cresça.

Ø  Citoquininas

1.    As Citoquininas surgem nas raízes das plantas e são transportadas para cima até os brotos, promovendo a divisão celular.

2.    Outra função importante da Citoquininas é a inibição da senescência, isto é, do envelhecimento, principalmente em culturas de vegetais de folhas verdes. Os hormônios aumentam a retenção de algumas substâncias, tais como aminoácidos, dentro da célula.

Ø  Etileno.

1.    A principal função do etileno está no amadurecimento dos frutos.

2.    Gera a abscisão foliar, que caracteriza-se pela queda das folhas.

Ø  Àcido abscísico

1.    Tem como função a regulação de vários aspectos ligados à fisiologia das plantas, tais como respostas ao estresse hídrico, causa o fechamento dos estômatos, diminuindo a transpiração, inibindo o crescimento da planta e do desenvolvimento das sementes e os frutos.

2.    Indução no desenvolvimento dos gomos.

Referências Bibliográficas:

Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation.
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/acido-abscisico


Reprodução Assexuada nas Plantas


       Maçã com enxerto inglês


Fonte: Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation.

                  Neste texto será tratada de forma objetiva e explicativa a categoria assexuada de reprodução das plantas.

                  A reprodução vegetal defini-se como á arte e ciência de multiplicar a vida vegetal e de repor as plantas utilizadas na vida cotidiana. Os métodos de multiplicação empregados se classificam em duas categorias: sexuada e assexuada.

                  A reprodução assexuada relacionada com plantas pode ser definida no crescimento de uma nova planta envolvendo gema e formação de raízes adventícias.. A reprodução por meios assexuados inclui o enxerto, a estaquia, o alporque, mergulhia e o cultivo de tecidos.

               Para se fazer um enxerto, pega-se uma parte (chamada garfo) da planta  e em outra planta da mesma espécie (chamada cavalo ou porta-enxerto), faz-se um corte. Finalmente, encaixam-se o garfo e o cavalo no corte, de modo que as duas plantas entrem em contato. Em pouco tempo, em geral três ou quatro semanas, elas se soldam; então, corta-se o cavalo na parte logo acima do enxerto.         
                                                    
                   Algumas espécies vegetais formam raízes a partir de segmentos do caule, da raiz ou da folha, se a operação for feita no momento apropriado. Trata-se do processo de multiplicação vegetal chamado estaquia. O pedaço cortado recebe o nome de estaca, e deve ser plantado num meio que favoreça a emissão de raízes.

               O alporque já consiste em pelar a parte externa da zona apical de um ramo até a camada do xilema. A área descascada é colocada numa camada de musgo úmido e enrolada em um plástico. Após algum tempo, brotam raízes que crescem dentro do musgo. Corta-se então o ramo e faz-se o plantio.
                                                        Alporquia em Acerola
Fonte: http://flickrhivemind.net/Tags/alporquia/Recent

               O sistema de Mergulhia é o tipo de operação de reprodução de vegetais que consiste em enterrar um ramo ou caule rastejante, a fim de que enrraíze e possa ser separado da planta que o originou, formando uma nova planta. Sendo uma procedimento utilizado por muitos agricultores.

                    Um método inovador e que exige muita técnica; é uma forma de clonagem que permite cultivar qualquer tecido vegetal cujas células sejam capazes de dividir-se, e defini-se como cultivo de tecidos.

 Referências Bibliográficas:
 Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation.

 http://flickrhivemind.net/Tags/alporquia/Recent
















segunda-feira, 30 de abril de 2012

Divergências entre Needham e Spallanzani.

                            
                                                                    Foto: John Needham

                  Fonte: http://josephsmith.net



         O naturalista inglês e religioso John Needham fez inúmeros experimentos em 1745, sendo que os resultados obtidos supostamente comprovariam os conceitos da abiogênese (a qual defini-se que o ser vivo pode se originar da matéria morta).

        John afirmou ter aquecido e depois fechado hermeticamente vários recipientes contendo caldos nutritivos, como sucos de frutas e extrato de galinha. A partir de então selavam-se os mesmos sem entrada para ar e os aquecia novamente, essa elevação da temperatura ficava claro para morte dos organismos existentes no caldo, e o motivo de seu fechamento, segundo este bloqueava o contato com agentes externos, como micróbios.

              Mesmo assim desenvolveu-se neles um grande número de microorganismos. Isso demonstrava segundo Needham, á existência da geração espontânea. Inúmeros cientistas da época questionaram essa conclusão, entre eles Lazzaro Spallanzani.

                                                              Foto: Lazzaro Spallanzani.
                                              Fonte: http://www.sciencephoto.com



       Cerca de 25 anos depois, o italiano Lazzaro Spallanzani, repetiu as experiências realizadas por Needham. A diferença no seu experimento foi a de ferver o líquido durante 1 hora, não se limitando á aquecê-los; em seguida os líquidos foram fechados hermeticamente. Esses assim tratados mantiveram-se sem vida indefinidamente. Sendo assim, Spallanzani demonstrava que os resultados de Needham não evidenciavam a geração espontânea, pelo fato de aquecer por pouco tempo, sendo assim para este Needham, não havia , destruído todos os micróbios, dando oportunidade destes proliferarem novamente.

          Nenhum organismo estava presente Needham respondeu ao experimento, dizendo que Spallanzani, ao ferver por muito tempo as substâncias nutritivas em recipientes hermeticamente fechados e submetidos à fervura eram abertos, entrando em contato com o ar, provando que a “força vital” não havia sido destruída. Apesar disso Spallanzani não conseguiu provar que o aquecimento do material orgânico em recipientes fechados não alterava a qualidade do ar. Nessa polêmica, Needham saiu favorecido, reforçando ainda mais a Teoria da Geração Espontânea.


Referências Bibliográficas: